segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Crer sem ver

Tudo que existe é percebido através dos nossos sentidos. É maravilhoso poder ouvir uma boa música ou sentir cheiro de chuva (cada um tem as suas preferências olfativas, essa é uma das minhas). Só que não precisamos ficar presos unicamente ao que pode ser captado externamente. Existe algo valioso que pode não ser visto ou sentido de maneira tão clara porque exige mais sensibilidade.
Nos últimos três anos aprendi que, muitas vezes, o que não é tão óbvio aos cinco sentidos pode ser mais real do que as coisas visíveis. Deus é real embora eu não consiga ver. E quanto mais o buscamos, mais podemos sentir a Sua presença.
Ao escrever este texto, lembrei de uma música que gosto muito e diz: "Eu sou como o vento passageiro, que aparece e vai embora. Como onda no oceano. Assim como o vapor" (Ah, quando terminar de ler o texto, ouça a música aqui: http://www.youtube.com/watch?v=75OM4_m1gmQ&feature=related, não esquece de clicar, é super legal!). Todos nós somos frágeis assim. Claro que ninguém fica pensando nisso o tempo todo, mas no decorrer dos dias, tudo pode acontecer. Coisas boas e ruins.
Quem você acha que evita muitas das situações ruins às quais estamos expostos todos os dias? Na pressa nem notamos que Deus está ali, mas Ele está. No acidente ou no assalto que podia ter acontecido mas não aconteceu, na doença que poderia ter tirado uma vida, mas foi curada. Até naquele dia, o pior da sua vida, em que você tinha todos os motivos para jogar tudo pro alto e até desejou a morte, mas algo te impediu de acabar com tudo. Deus impediu.
A Bíblia também diz que ninguém pode ter alguma coisa se ela não for dada por Deus (Jo 3:27). Então, se temos algo é porque Ele permitiu e não adianta fechar os olhos e fingir que o controle é dos homens, do acaso ou do destino. Deus existe, nos protege e quer nos ensinar a fazer o que é certo porque assim somos poupados de muitos sofrimentos. Acreditar antes de ter uma prova física é fé. É só isso que Deus precisa para entrar na vida de alguém. Afinal, a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver (Hb 11:1).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O problema da coisificação

Muitos acreditam que Deus é uma energia, um poder que governa o universo. Há quem creia em vários deuses e até povos que consideram sagrados determinados animais. Durante muitos anos eu estive entre essas pessoas e considerei Deus como uma "coisa", um poder que agia em pessoas e situações. Cheguei ao ponto de pensar nele como uma criação da imaginação fértil dos homens, muito fracos para encararem sozinhos as durezas da vida.
Mas, basta começar a ler a Bíblia com atenção e é possível entender como a mente humana distorceu tudo. Nós "coisificamos" Deus! Para aqueles que não são fãs de leitura, não precisa ir muito longe. Logo nos primeiros parágrafos de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, lê-se como Ele criou tudo que existe. Além de uma imensa criatividade fica claro que Deus tem personalidade e pode ter um relacionamento conosco. Basta que tenhamos a humildade de reconhecê-lo e o busquemos de verdade.
E como foi difícil para mim no primeiro momento! Isso porque Deus não estabelece conosco um relacionamento igual ao que temos entre nós, seres humanos: egoísta, em que o único objetivo é que nós mesmos estejamos felizes. O relacionamento perfeito (que é o que Deus quer ter com todos nós) é baseado no amor incondicional, sim, mas também no processo de enxergarmos as nossas próprias falhas para melhorarmos a cada dia mais. E essa parte dói, esmaga o orgulho e até dá vontade de desistir. Só que, quem não se dispõe a passar pelo que for preciso para melhorar, nunca consegue nada porque as grandes conquistas vêm quando reconhecemos as nossas dificuldades e mudamos o que está errado. Li que "é melhor ouvir a repreensão de um sábio do que escutar elogios de um tolo" (Ec 7:5). Totalmente verdade. E o melhor é quando o ensino vem do próprio Deus, fonte de toda a sabedoria.
É nesse processo que eu encontrei a Deus. Não uma "coisa", mas alguém que ensina, ouve, fala, cuida... e ama.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Deus é soberano...

Acabei de assistir a um vídeo que me encheu de temor (que não é medo, mas um respeito e o reconhecimento genuíno da soberania de Deus). Oro para que todos nós tenhamos a revelação que este homem teve, de louvar a Deus em QUALQUER situação sem termos que passar por uma experiência tão dura. Porque Deus é Deus. E Deus é bom.
Clique no link - http://www.youtube.com/watch?v=C0aDIH-6rbE

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Efeito "Matrix"

Um dos melhores raciocínios que já ouvi até hoje para explicar o que é se converter faz uma comparação com o filme Matrix. "Que viaaagem...", você deve estar pensando agora. Mas, não pare de ler, eu tenho uma explicação totalmente coerente!!!
Lembra da cena clássica do Neo tomando a pílula vermelha que o faz acordar para o mundo real? (se não lembra, procura no youtube, vai... super legal=). Então, é assim. Deus prepara um momento que você sente que é especial. Pra uns é a visita a uma igreja, pra outros pode ser uma pregação boa no rádio ou TV, uma conversa com alguém que conta algo de Deus e nos coloca aquela pulga atrás da orelha, enfim, já ouvi até histórias de gente que se converteu de vez numa balada porque foi ali que caiu a ficha de que a vida dela tinha que mudar e só Deus podia fazer isso. Cada um tem o seu momento. Para você pode até ser agora, lendo este blog.
O importante é que isso leva a um confronto e é preciso escolher, afinal, temos livre arbítrio. Você pode continuar levando a vida do seu jeito (tipo, tomar a pílula azul do filme) ou apostar as suas fichas na aventura de conhecer qual a direção que Deus tem para você e entender na prática como Ele pode transformar a sua vida (a tal da pílula vermelha que só toma quem não tem medo de viver o novo).
Tomada a decisão para Deus, é incrível como passa-se a enxergar de verdade. A gente descobre que sem Deus, tudo é ilusão e por mais que se passasse a vida toda correndo para estudar, ter uma família, comprar coisas, vender outras, ser o funcionário do mês, ganhar dinheiro, nunca seria o suficiente para ser feliz porque falta algo. Falta Deus.
Tanto sofrimento, solidão, medo, situações que "inexplicavelmente" dão sempre errado, TUDO é só consequencia da distância entre nós e Deus.
E, assim como o personagem do filme, a gente tem que reaprender a viver, porque literalmente nascemos de novo. Deus nos revira de cabeça para baixo porque muito do que pensávamos que estava certo, na verdade não era. Precisamos, muitas vezes, lutar contra as nossas próprias convicções para alcançarmos essa novidade de vida. E, sim, as pessoas nos acham loucos porque deixamos de fazer só o que queremos para fazermos o que Deus diz que é bom.
Isso acontece mesmo, porque a própria Bíblia diz: "Pois aquilo que parece ser a loucura de Deus é mais sábio do que a sabedoria humana e aquilo que parece ser a fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana" (1Cor 1:25). Mas vale a pena viver essa loucura!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Breve apresentação

Particularmente, não gosto de apresentações formais. Tenho calafrios quando, em alguma ocasião, as pessoas são obrigadas a levantar com aquele discurso: nome, idade, se tem filhos, bichos que algumas pessoas tratam como filhos, livros que lê, filmes que assiste, se gostam do Big Mac com ou sem picles e coisas assim... Mas, tem horas que não dá pra fugir, como agora.
Meu nome é Renata, sou jornalista, tenho uma família nada convencional (como muitas hoje em dia), um sobrinho que parece saído de uma propaganda do hipoglós e costumo ser bem otimista nas situações mais surreais que se pode imaginar (sim, tem coisas que parece que só podiam acontecer comigo mesmo!!!).
Gosto de: tempo frio mas sem chuva, arco-íris, bicicletas, almoçar com a minha irmã, combinação: jeans + camiseta + all star, piadas internas, cheiro de terra, comédia romântica, suco de melancia, bebês, cachorros-bebês e ataques de riso.
Não gosto de: enfrentar o caos das 18:00, preconceito, barulho excessivo, fofoca e me sentir sem liberdade. Ah, e o meu Big Mac é sem picles, por favor.
Há mais ou menos três anos conheci uma igreja que gostei. Até então eu era a típica pessoa que quer sempre saber os porquês de tudo e encontrar o sentido das coisas. Tinha umas tristezas sem explicação: uma hora tudo estava em flores e, em questão de minutos, ficava muito depressiva. Cercada de gente, me sentia sozinha. E com uma estranha rejeição que teimava em me acompanhar a maior parte do tempo. Sabe quando você acha que não se encaixa em lugar nenhum?
Foi quando Deus interferiu e mudou a minha rota. O que veio depois, vou contar aos poucos, nos próximos textos (este, que era para ser até mais breve, ficou longo demais, né). Ufa! Venci meu trauma de me apresentar!